Ex-diretor da OceanGate diz que foi pressionado a liberar submarino Titan a operar e que se negou a pilotá-lo

  • 16/09/2024
(Foto: Reprodução)
Tony Nissen é a primeira testemunha a ser ouvida em audiência que investiga as causas do acidente com a embarcação durante tour para ver os destroços do Titanic, em junho de 2023. Começo de audiência que apura as causas do acidente com o submarino Titan AP Photo/Mic Smith Nesta segunda-feira (16), começou uma audiência, prevista para durar duas semanas, para investigar as causas da implosão do submarino Titan, em junho do ano passado, durante um tour para ver os destroços do Titanic. O ex-diretor de engenharia da OceanGate, Tony Nissen, foi a primeira testemunha a ser ouvida e contou que se negou a pilotar o submersível quando Stockton Rush, CEO da empresa, pediu porque não confiava na equipe de operações. "Não vou entrar nele", respondeu. Questionado sobre decisões de segurança e testes, Nissen também revelou que foi apressado para começar as operações que a pressão para colocar o Titan na água era "100%". ✅ Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp De acordo com o engenheiro, em 2019, mesmo ano em que foi demitido, ele não deixou o submersível ir para o Titanic e relatou a Rush que o Titan não estava funcionando como eles esperavam. No entanto, o CEO era uma pessoa difícil de trabalhar e, frequentemente, mudava de opinião sobre o que queria. Ele ainda contou que, em 2018, durante uma missão de teste, o submersível foi atingido por um raio e isso pode ter comprometido seu casco. Submersível Titan, em foto sem data OceanGate Expeditions/Divulgação via REUTERS Stockton Rush, cofundador da OceanGate, foi um dos mortos na implosão do Titan, que matou o veterano explorador do Titanic Paul-Henri Nargeolet ; dois membros de uma importante família paquistanesa, Shahzada Dawood e seu filho de 19 anos, Suleman Dawood; e o aventureiro britânico Hamish Harding. O outro cofundador da OceanGate, Guillermo Sohnlein; o ex-diretor de operações, David Lochridge; e o ex-diretor científico, Steven Ross, ainda devem falar nesta segunda-feira. Vários oficiais da guarda, cientistas e funcionários do governo e da indústria também devem testemunhar. Guarda Costeira revelou última mensagem "Está tudo bem aqui": esta foi última frase enviada pelos tripulantes do submarino Titan, que implodiu durante uma expedição no fundo do mar para visitar os restos do Titanic, no ano passado, segundo revelou nesta segunda-feira (16) a Guarda Costeira dos Estados Unidos. Responsável pela principal investigação do caso, até hoje não concluída, a Guarda Costeira abriu nesta segunda uma semana de audiências públicas para revelar detalhes do que já foi descoberto. Durante a sessão desta segunda, autoridades da instituição revelaram que o Titan nunca foi revisado por técnicos de fora da empresa que criou o submarino, a OceanGate. A Guarda Costeira afirmou também que, antes de submergir na expedição que terminou em sua implosão, o Titan foi "exposto a condições climáticas e outros elementos" por meses, durante seu armazenamento, o que pode ter deteriorado seu casco. A última palavras reveladas na audiência foram enviadas pelo comandante do Titan através de um sistema de comunicação do entre o submarino e o centro de comando, em um navio em alto-mar. Logo após o envio, as comunicações com o submarino foram perdidas, disse também a Guarda Costeira nesta segunda. Dias depois, as equipes de buscas encontraram destroços do Titan a 3.600 metros abaixo da superfície e afirmaram que o submarino havia implodido. A bordo, estavam cinco pessoas, entre o presidente da OceanGate, bilionários e um pesquisador. Até hoje, ainda há dúvidas sobre se os tripulantes tomaram conhecimento de que havia algo de errado ou não no submarino. Durante os trabalhos de buscas, sondas registraram ruídos repetidos que as equipes suspeitaram que poderiam ser batidas de dentro do Titan com pedido de ajuda. Essa hipótese, no entanto, nunca foi comprovada, e investigadores afirmaram que o mais provável é que as falhas não tenham sido notadas antes da implosão. “Não há palavras para aliviar a perda sofrida pelas famílias impactadas por este trágico incidente, mas esperamos que esta audiência ajude a lançar luz sobre a causa da tragédia e evitar que algo assim aconteça novamente", disse o diretor de investigações da Guarda Costeira dos EUA, Jason Neubauer, que liderou a audiência. Após a semana de audiências, a Guarda Costeira enviará um relatório com a conclusão das investigações e uma série de recomendações ao governo dos EUA. Submarino Titan: som pode reabrir debate sobre causa da implosão com bilionários no oceano

FONTE: https://g1.globo.com/mundo/noticia/2024/09/16/ex-diretor-de-engenharia-da-oceangate-diz-que-se-negou-a-pilotar-submarino-titan-e-que-sofreu-pressao-em-audiencia.ghtml


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